Encontros em todas as terças quinzenalmente, agregam senhoras idosas da velha guarda do Acadêmicos do Salgueiro, donas de casa, cozinheiros, crianças, adolescentes e curiosos para a Roda. Não se sabe ao certo de como essa história começou mas queremos dar continuidade à ela . Os toques, diferentes dos mais comuns tipos de jongo, é o maculelê, que no Candomblé, é chamado Congo. Ritmo rápido e potente alegra toda a vizinhança que parte dela não dança mas aprecia o festejo.
Antes de começar a roda, todos os dançantes se prostram aos atabaques como forma de respeito aos ancestrais que ali estiveram - o morro se localiza onde era uma antiga fazenda de café do séc XIX . Há pessoas de todos os tipos e o mais novo integrante é o Lucas de apenas 3 anos completados esse ano.
Em feriados como dia de São Jorge, Dia de Zumbi e celebridades com outros grupos etnomusicais da região da Tijuca já são tradição no grupo. Recentemente fizemos uma homenagem a Dona Maria do Jongo da Serrinha, que faleceu a pouco mais de um mês. Teve comidas tradicionais de festa junina e bolo de ora-pro-nóbis , feira pelo Marcelo , cozinheiro de mão cheia do bar e padaria Caliel e integrante do grupo. O bar cede o espaço para de bates e reuniões e ensaios do grupo.
Mayara Velozo estudante de Historia da Arte e integrante do grupo @caxambu_do _salgueiro ( instagram )